quarta-feira, 23 de novembro de 2011

devaneios de uma (quase) blogueira

Diferentemente dos posts que eu costumo fazer, esse não é sobre algo super legal, reflexivo ou poético. Estou tentando retomar um hábito... ok, estou tentando criar um hábito de postar mais frequentemente por aqui, então hoje eu vim, basicamente, bater o ponto (coisa de funcionária pública). Claro que não é pelas minhas dezenas de seguidores e muito menos a pedidos, eu só resolvi que pode ser legal. Dei uma alterada bem sutil no layout (morre de orgulho, amor!), acrescentei algumas listas de sites que eu costumo visitar e de filmes, cds (alguém ainda compra? :X), livros, enfim qualquer coisa ou manifestação artístico-cultural que eu tenha achado muito legal e indique. Sobre essa lista, tem muito mais coisas que eu gostaria de colocar, mas como só adicionei ontem, vou começar pelas "coisas" mais recentes. Quanto aos sites que mais tenho visitado, além do Facebook, que nem conta mais (esse Mark...), a maioria tem sido blogs de moda ou sites de compra e, bem ou mal, eles tem me influenciado um pouco, no sentido de me ligar nas tendências, o que tá em ascensão, grandes nomes, eventos, marcas, promoções...essas coisinhas todas que eu, particularmente, tenho achado muito divertido. Vamos combinar, né? Morando durante a semana no interior, sem muita coisa pra não dizer nada pra fazer, usando uma única calça jeans e uma única sapatilha a semana toda, sem muita liberdade pra brincar e ousar com as peças (e preguiça de trazer e medo de estragar), o mais próximo que eu puder me sentir desse mundinho, já tá valendo. Bom, envolvendo esse mix de rotina de trabalho e de mundo da moda, apresento os três objetos que fizeram parte do meu dia de hoje:


O primeiro, foi o livro que eu terminei de ler hoje (ÊÊÊÊ!), devido a falta de luvas no posto. Como não teve atendimento, aproveitei pra ler. É uma edição de bolso, com uma historinha interessante e um diálogo extremamente rápido e fluido. Você quer saber o que vai acontecer, fica na expectativa, mas o final é meio desapontador. Vai ver fui eu que esperei uma coisa mais "felizes para sempre".


O outro livro, eu já comecei a ler tem um tempo, mas como era grande e pesado, não gostava de viajar com ele, daí só lia quando estava em casa, ou seja, não lia. Resolvi trazer porque estava determinada a acabar o outro. Daí emendei. Tive que reler o último capítulo, como sempre, pra lembrar onde a história estava. É bem interessante, apesar de exigir um pouco mais que o habitual da minha concentração, com os diálogos rebuscados e eivados de menções a grandes nomes da história. Eu me sinto meio medíocre perto dos personagens fato, mas nada insuperável.


O último objeto é bem diferente dos demais, mas também me fez pensar... sobre as combinações que poderiam ser feitas, os acessórios que poderiam ser usados e principalmente compro ou não compro? :P

terça-feira, 22 de novembro de 2011

just in time

Depois de assistir ao filme "In Time", traduzido literalmente como "O Preço do Amanhã" (alguém entende o que se passa na cabeça desses tradutores?), me deu uma vontade irrefreável de fazer, ver, ler, estudar, comprar, pensar em váaaarias coisas (uma delas, me dedicar 5 centavos a mais ao blog). Foi meio que uma reflexão sobre o tempo. Sobre como a gente investe o nosso tempo, sobre o que a gente prioriza, sobre o que é realmente importante nessa vida que a gente leva e sobre o que a gente leva dela. Acho que o pobre do autor nem teve esa intenção toda (ou teve?), mas mexeu. Eu, pelo menos, pensei muuuuito em muuitas coisas. No filme, eles levam ao pé da letra a mássima
tempo é dinheiro
e quem tem tempo, tem poder.E se eu tivesse todo o tempo do mundo? E se eu só tivesse um dia? E se eu só tivesse 10 segundos? O que seria importante pra mim? E tive certeza de que minhas prioridades seriam outras. Como boa capricorniana, eu prezo pela segurança, pela base, pela estabilidade, e assim sendo, eu penso um pouco à frente, tipo - se eu quero isso daqui a 3 anos, eu preciso fazer isso agora, algo desse tipo. Muitas vezes eu vejo que dá certo, que os planos se concretizam e que a gente pode sim planejar o caminho que a gente quer traçar. Por outro lado, eu também me vejo confortável frente ao imprevisível, um programa inesperado, uma surpresa, um desafio. Eu gosto de surpresas! (tá, eu acho que sou um paradoxo :#)Mas se eu tivesse muito tempo e SOUBESSE disso, eu com certeza seria mais relax, trabalharia menos, dormiria mais; já se fosse o contrário, se eu só tivesse 1 hora, eu mandava tudo se explodir e corria pra minha família, amigos e namorado, nada mais importaria tanto.


Enfim, minha ideia não era traçar meu perfil psicológico egocêntrica mas sim indicar o filme. Vale o ingresso, vale o tanquinho do Justin Timberlake, valem as sandálias da Amanda Seyfried e, acima de tudo, vale a reflexão: o que você faria se tivesse todo o tempo do mundo ou se não tivesse tempo algum?