terça-feira, 16 de agosto de 2011

sobre ser feliz


Estive conversando com uns amigos e conversa vai, conversa vem, falamos sobre felicidade. Sobre o que era a felicidade, se era um momento, se era o estado de perfeição de todos os departamentos da nossa vida, se era um emprego, um sentimento, um objeto...enfim. Por incrível que pareça foi uma conversa sadia, bem descontraída e leve, mas eu sei que se levarmos isso um pouco mais à fundo a conversa pode se tornar séria digna de dissertação de pós-doutorado de psiquiatria. Claro que essa não é minha intenção, até porque eu nem tenho pós-doutorado em psiquiatria (eu não tenho pós-doutorado em nada...) e nem ia me dar a esse trabalho, né? Hmm, que tal voltar ao assunto central, que me fez ter o trabalho surreal de dar 3 cliques para abrir a página de postagem? Fe-li-ci-da-de (essa é fácil de separar!). Bom, em meio a tantas tentativas e pontos de vista sobre a origem/significado/existência da felicidade, eu tendo a concordar com o mais simples e ao mesmo tempo complexo - a felicidade está em tudo e em qualquer coisa, depende apenas do seu estado de espírito e disponibilidade para enxergá-la. Eu, particularmente, sou um caso sério, muitas vezes irritante (para os outros, claro, eu me acho gente boa (: ) e possivelmente enxergada como 'menina imatura bestinha que fica feliz com tudo'. Não é bem assim. Vamos ao MEEEU ponto de vista, já que o blog é meu e sou eu que mando aqui (vishhhh...). Na minha humilde opinião e modo de ver as coisas, um tanto clichê, confesso, nossa vida é muito curta (sem falar que é só uma, até onde eu sei...) para estarmos pensando, medindo e contando SE somos felizes, PORQUE somos felizes, O QUE me faria feliz, o que me faria MAIS feliz, porque ELE é mais feliz que eu...em vez de estarmos SENDO felizes. Eu me considero uma pessoa feliz. E repleta de momentos felizes, simplesmente por optar por eles e por ver a felicidade nas coisas pequenas, nas coisas que, de tão óbvias, deixam de ser vistas. Um sorriso, um beijo, um 'obrigado', um desejo saciado, um presente, uma roupa nova, um projeto que deu certo, um afago, uma profissão, um favor, uma mensagem, um trânsito tranquilo, uma boa noite de sono, uma festa, uma pessoa, um espetáculo, um passeio, um encontro, enfim, coisas que facilmente passam despercebidas, podem nos fazer felizes. Lembrar que ser feliz, não significa não ter nunca momentos tristes, de chateação, raiva, descontentamento, decepção ou mágoa. Faz parte da vida, faz parte de mim e de você. A graaande questão está em ESCOLHER ou não isso para nortear suas atitudes e levar seus dias. Felicidade é, mais que tudo, uma escolha. E, cá pra nós, isso mais me parece esperteza do que conformação, pois enquanto se questionam e gastam horas matutando sobre o sexo dos anjos, eu estou aqui, sentada em uma das minhas camas, lotada de pizza, vendo o jornal, escrevendo e sendo feliz. =)

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